terça-feira, 18 de junho de 2013

Na Madrugada


Viu-se deitada olhando além da janela, pela penumbra do quarto e da noite que assombrava os sonhos teus. Nas casas, luzes apagadas. Algumas refletiam o brilho da TV ligada nas janelas abertas.
Carros passavam velozmente um ou outro.
A luz da lua a acalmava, podia fechar os olhos e ver muito além que papel e caneta pudessem falar. Não sabia o significado daquele palpitar acelerado em seu peito, mas conseguia lembrar daqueles olhos que sorria suavemente ao cruzar com os teus...e aquele sorriso vinha a tona mais uma vez em suas lembranças. Não sabia se esse era um sentimento bom, já que suas mãos não conseguiam acariciar o corpo que dela se fazia tão distante.